Mão na Bola

sexta-feira, setembro 30, 2005

Ai se a gente tem ganho...

O Sr. Francisco Vilarinho (ex-Tio Chico) teve a gentileza de enviar para a minha caixa de correio electrónico, na passada 3ª feira (antes do jogo), o seguinte texto, presumo que tirado de uma qualquer página da net:

«Saiba o que o Benfica e os Pink Floyd têm em comum para os ingleses
[ 2005/09/27 | 14:40 ] Luis Mateus enviado-especial a Manchester

A «United Review», revista publicada pelo Manchester United, faz uma analogia curiosa entre o mundo do futebol e o dos palcos. Precisamente no número que faz a antevisão do encontro desta terça-feira, em Old Trafford, encontra-se o universo paralelo (parallel universe) do Benfica: os Pink Floyd, uma das grandes bandas dos anos 80 e 90.
A explicação vem logo depois. «Se o Benfica fosse um grupo musical
provavelmente seria os Pink Floyd. Ainda muito amados pelos fãs de uma certa idade, e a tentarem o regresso, mas sem produzirem novo e excelente material há séculos.»

A publicação traz ainda uma entrevista com Mikael Silvestre, jogador francês dos red devils, que diz que o Benfica «tem um treinador que é provavelmente mais famoso que a equipa» e que se lembra dos tempos de Nuno Gomes na Fiorentina e de Simão no Barcelona. «Para conhecer os outros, tive de ver os vídeos», garante o internacional.»

Pois bem, parece que o Sr. Silvestre não se esquecerá tão cedo da equipa do Benfica, e deve ter percebido porque é que o treinador é mais famoso que os jogadores. Dá mais nas vistas!

Já os jogadores do Artmedia e do Halmstad são sobejamente conhecidos de todos nós. São os tipos que encavaram a lagartada e a tripeirada! A pena que eu tive de não poder ter visto os jogos, só para ver a carinha do Peseiro e a cara do Co.....Adriaanse!

Pois é Sr. Francisco, é o que dá cuspir para o ar...

Rogério Charraz

quinta-feira, setembro 29, 2005

Para bom entendedor....

Hoje não me apetece falar de futebol. Estou mais virado para a Art(e). Quanto custará, em Media, um quadro de um pintor eslovaco?

Rogério Charraz

quarta-feira, setembro 28, 2005

O primeiro... com um doce sabor amargo!

Sinceramente não há muito para dizer.

Todos vimos o mesmo, todos pensámos no mesmo, todos idealizámos o mesmo e todos sentimos a mesma frustração.

Sobre este assunto arremato da seguinte maneira: quando até o Gabriel Alves consegue perceber o que está mal e o que tem de ser mudado, é porque é demasiado óbvio!

Eu sou um optimista por natureza (ou talvez um não pessimista), por isso vamos falar das coisas boas. Foi um regalo para a vista a exibição dos dois "miudos" Nelson e Manuel Fernandes. Fizeram-me lembrar aquele anúncio do Pedro Lamy: - Posso ter cara de miudo mas de grandes jogos e de grandes ambientes percebo eu!

Os defesas centrais foram intransponíveis. Neste aspecto concordo com o Sr. Koeman, é possível alternar de dupla, de forma a que todos possam jogar, sem que a equipa corra qualquer tipo de risco.

Petit e Simão mostraram que estão a caminho dos bons velhos tempos. E se é verdade que o capitão tem tido pouco rendimento ofensivo nos últimos jogos, também não deixa de ser verdade que tacticamente o seu desempenho é practicamente irrepreensível.

Não resisto a um último comentário. Parece que as diferenças entre Koeman e Adriaanse não se resumem aos títulos ganhos, mas também se notam nas atitudes. É que o Sr. Co joga sempre para ganhar, do primeiro ao ultimo minuto, e arrisca tudo o que tem para procurar a vitória. Só espero que o Sr. Koeman saiba aprender com os erros.

Rogério Charraz